O governo brasileiro indicou um profissional com vasta experiência em direito e políticas públicas para integrar a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA). A candidatura será oficializada pelo Ministério das Relações Exteriores e terá sua eleição de novos comissários entre 25 e 27 de junho, durante a Assembleia Geral da OEA, que ocorrerá em Antígua e Barbuda.

A CIDH, composta por sete comissários, terá três vagas renovadas, com mandatos que abrangem o período de 2026 a 2029. O indicado tem um histórico significativo em direitos humanos e enfrentamento de desigualdades sociais, destacando a importância do reconhecimento e combate às disparidades étnico-raciais e econômicas.

O profissional se destacou em sua trajetória no setor público e em organismos internacionais, atuando também em políticas relacionadas ao sistema penitenciário e à educação em prisões. A geração de diagnósticos e a elaboração de projetos inovadores evidenciam seu comprometimento com a melhoria das condições sociais no Brasil.

Se eleito, ele enfatiza que atuará de forma autônoma, priorizando o respeito pelos direitos humanos e a promoção de boas práticas. Ele menciona a relevância de reconhecer as violações de direitos ocorridas no Brasil, que podem contribuir para um aperfeiçoamento das políticas públicas e a prevenção de novas violências.

O indicado defende que o trabalho em conjunto com outras nações da América Latina e Caribe pode ser uma oportunidade para compartilhar experiências e fortalecer o compromisso com o respeito aos direitos humanos. Além disso, destaca que a migração e o tratamento dado a imigrantes são temas que precisam ser abordados com dignidade e respeito, considerando as desigualdades presentes.

Ao final, o candidato ressalta que o Brasil precisa continuar seu papel de liderança e cooperação internacional, buscando melhorar suas práticas em direitos humanos e aprendendo com os avanços de outros países da região.