14h46 04 Fevereiro 2016
Atualizada em 29/03/2021 às 14h29

Dilma diz que país tem estratégias para retomar crescimento em 2016

Presidente participou de inauguração de fábrica nesta quinta em Uberlândia. Ela disse também que 2015 foi um ano 'bastante desafiador' para o Brasil.
Por Priscila Pedroso

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira (4), durante a inauguração de uma fábrica em Uberlândia (MG), que 2015 foi um ano "bastante desafiador" e que o governo tem uma estratégia para que o país retome o crescimento ainda em 2016.

Segundo ela, essa estratégia envolve concessões na área de infraestrutura, como em portos, aeroportos, rodovias e ferrovias, além da busca pela ampliação de investimentos privados. Dilma disse também que, "dentro das possibilidades", o governo busca ampliar os investimentos públicos.

Desde o ano passado, quando os indicadores econômicos passaram a indicar alta da inflação e queda nas taxas de crescimento do país, Dilma passou a dizer em seus discursos que 2015 seria um ano de "travessia" para, em 2016, o Brasil voltar a crescer.

"Queria dizer que todos nós sabemos que enfrentamos dificuldades. Nós tivemos um ano de 2015 bastante desafiador e nós, agora, estamos buscando transformar o ano de 2016 no ano da retomada do crescimento [...] e nós temos toda uma estratégia para este momento", declarou.

A uma plateia formada por políticos e funcionários da fábrica inaugurada, Dilma disse também nesta quinta que é preciso que a população se una contra a crise econômica: "você só supera uma crise unido". Ela voltou a afirmar que o atual momento é "muito doloroso" para ser "desperdiçado".

Em um discurso que durou cerca de 15 minutos, ela citou a reunião, na semana passada, do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o "Conselhão", no qual pediu união aos integrantes do grupo (empresários, sindicalistas, representantes de movimentos sociais e políticos) que se unam contra a crise.

"Numa crise, você pode usar todos os seus esforços para superar os desafios, encontrar novos caminhos, enfrentar de novas formas seus problemas e é neste aspecto que ela [crise] não pode ser desperdiçada. Por isso, temos uma série de propostas tributárias, de regulação, da Previdência e de melhoria do ambiente de negócios no Brasil", disse.

Fonte: G1

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