Formiga/MG
10h43 02 Agosto 2016
Atualizada em 15/09/2020 às 12h48

Polícia Civil apresenta suspeitos de estupro coletivo em Formiga

Quatro jovens e um adolescente respondem pelo crime contra vulnerável. Vítima, garota de 14 anos, tem deficiência mental e era virgem.
Por Marcelo The Back

A Polícia Civil em Formiga apresentou nesta segunda-feira (1º) cinco suspeitos de um estupro coletivo na cidade, no dia 16 de junho deste ano. Quatro jovens, de 18, dois de 19 e um de 23 anos, foram presos e um adolescente de 17 anos foi detido e liberado.

O crime ocorreu no Bairro Recanto da Praia. A vítima é uma adolescente de 14 anos que, apesar de ter consentido o ato, é considerado inimputável, por, segundo laudo médico, apresentar déficit intelectual moderado, com prejuízo na capacidade de armazenar informações e discernir entre o certo e o errado, déficit cognitivo e início de quadro psicótico.

"A vítima saiu de casa sem citar destino certo, o que já causou estranheza em seus pais. Ela se direcionou a uma quadra de esportes onde havia vários homens, garotos e adolescentes jogando bolas. Alguns desses homens subiram com ela ao Alto da Praia e se direcionaram ao mato com ela, onde tiveram relações sexuais", disse a delegada Luciana de Souza Silva.

De acordo com a polícia, as investigações para chegar até os suspeitos duraram pouco mais de um mês e a prisão ocorreu no dia 21 de julho. Ainda segundo a Polícia Civil, laudos médicos apontaram que adolescente era virgem.

Segundo a delegada Luciana de Souza Silva, os suspeitos confirmaram que sabiam sobre a deficiência mental da garota e negaram ter tido relação sexual com ela, a não ser o adolescente. Dois dos jovens já têm passagens pela polícia, entre elas, roubo, furto e tráfico de drogas. Eles devem responder por crime de estupro de vulnerável com pena de até 15 anos de reclusão.

Segundo o delegado Irineu José Coelho Filho, o exame de corpo de delito mostrou que a vítima é considerada vulnerável. "Verificou-se que em razão de problemas psíquicos, ela não tem condições de discernir sobre o ato sexual. Nesse caso, mesmo conscentindo, a conduta dos agentes continua sendo criminosa".

Os jovens estão na Penitenciária de Formiga e vão ficar acautelados por 30 dias. O inquérito vai ser concluído e enviado à juíza para pedido de conversão da prisão temporária em preventiva. Já o adolescente foi apreendido e liberado, já que não foi deferido o pedido de internação provisória.

Forte: G1 

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