Economia
17h40 24 Abril 2025
Atualizada em 24/04/2025 às 17h40

Bolsas de NY fecham em alta impulsionadas por gigantes da tecnologia e resultados corporativos

Por Poliana Santos, especial para o Broadcast* Fonte: Estadão Conteúdo

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quinta-feira, 24, marcando a terceira sessão consecutiva de ganhos. O rali foi impulsionado por fortes altas nas gigantes da tecnologia, enquanto investidores permanecem atentos a possíveis sinais de avanço nas negociações comerciais globais.

O Dow Jones subiu 1,23%, alcançando 40.093,40 pontos; o S&P 500 avançou 2,03%, indo para 5.484,77 pontos; e o Nasdaq teve alta de 2,74%, chegando a 17.166,04 pontos. Os dados são preliminares.

As ações da Nvidia, Meta, Amazon, Tesla e Microsoft subiram mais de 2% cada, impulsionando o sentimento positivo no mercado. O CEO da Nvidia, Jensen Huang, visitou Pequim nesta quinta-feira após novas restrições dos EUA às vendas da companhia na China, informou o Financial Times.

O bom humor foi reforçado por resultados corporativos acima das expectativas. A ServiceNow saltou quase 15% após divulgar resultados superiores ao esperado. A Hasbro subiu 14,6% após a companhia de brinquedos surpreender o mercado com seu balanço e a Texas Instruments teve alta de quase 6% após superar as projeções. A Newmont também subiu (4,8%), com resultados melhores do que o esperado. Já a Palantir avançou 6,9%, impulsionada pela ampliação de sua parceria com a Alphabet, dona do Google.

No entanto, a Fiserv caiu 18,5% após a empresa divulgar uma projeção de lucro para 2025 abaixo das expectativas. A IBM também recuou quase 6,6% após a divulgação de seus resultados.

Apesar da falta de avanços concretos nas negociações entre EUA e China, o analista da Baird, Ross Mayfield, mostrou cautela diante do rali desta quinta-feira. "Não confio nesse movimento", afirmou.

Segundo ele, a sinalização da China de que não há conversas em curso pesa mais do que o discurso conciliador dos EUA. "Talvez o mercado esteja apenas se agarrando à ideia de que o governo americano ainda quer um acordo - e não uma escalada tarifária insana. Pode ser só um reflexo do otimismo de ontem".

No campo dos indicadores norte-americanos, os pedidos de auxílio-desemprego nos EUA subiram para 222 mil na última semana, enquanto as encomendas de bens duráveis avançaram bem acima do esperado. Já as vendas de moradias usadas recuaram mais do que o previsto.

* Com informações da Dow Jones Newswires

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